Rosno como besta esfaimada
gosmas saliventas esvaem de meus dentes
garras apontadas encravadas na terra
pronto para o bote em vítima desconhecida
Qualquer uma, criatura
A primeira que se atrever
Passar por onde me escondo
Deverá se despedir
Desta vida nesta hora
Não tenho inimigos, nem desafetos
mato por que quero, por que posso
por estar só
somente demente descrente do amor
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